quinta-feira, 31 de julho de 2008

Ma Vie En Rose?

A vida não é cor de rosa.

Por vezes vejo um imenso buraco negro,
Sem fim, sem começo.

Ou seria recomeço?

Necessita de expressão,
mas teme a rejeição.

Poderiar agir como
Ludo e determinar o destino?

Terá ela coragem de transgredir?

E se escolheu o que fazer
e não sabe onde e quando?

svieira

Poster do filme

Identidade

Nos caminhos por onde vou,
Sou eu, e só.
Pra quê outro?
Pra ser outro?!
Não, sou eu.

Os signos da minha identidade me definem.

As mutações e resoluções,
Internas ou externas,
Por escolha ou por destino,
Talvez intinto,
Resultam n'eu.

Não adianta dizer-me: _ Seja eu!
Querer qu'eu acredite
Na projeção eu do espelho seu.
Outro sim, não eu.
Gosto de Narciso,
mas ele não sou eu.
Sou maldito, bendito,
Falho, humano... único.
Eu sou eu.


svieira

Mangá

Vá ao teatro!

Encerrando a temporada sucesso com um presente para sua platéia, Bent pode ser vista quinta a domingo, às 19h, no Teatro João Caetano com ingressos a R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (estudantes e idosos), com duração de 90min, e em cartaz até 17 de agosto.
Dirigida por Luiz Furlaneto, o espetáculo traz no elenco Augusto Zacchi, Gustavo Rodrigues, Frederico Lessa, Augusto Garcia, Miro Marques, Ricardo Ventura, Luis Carlos Gomes, Vinicius Vommaro e o cantor Breno Pessurno, a peça escrita por Martin Sherman, relata o drama vivido por homossexuais durante o nazismo na Alemanha. Max e Rudi são amantes e tentam escapar da perseguição de Hitler, fugindo para o interior em busca da ajuda de amigos e parentes. Não demora, no entanto, a serem presos e levados para um campo de concentração. Durante o percurso são torturados, física e psicologicamente, pelos guardas do trem que os transportam a prisão. Rudi é assassinado. Max, desamparado, encontra conforto nos braços de Horst, um prisioneiro que ostenta triângulo cor-de-rosa na roupa, o que indica sua condição de homossexual, e que lhe dá dicas de sobrevivência.
Inicialmente Max tenta esconder que seja homossexual (prisioneiros que se revelavam gays eram execrados pelos guardas e pelos próprios companheiros de prisão), pedindo para usar o triângulo amarelo no peito (que marcava os judeus). Aos poucos, porém, vai se conscientizando de sua condição, resultado da relação cada vez mais forte com Horst, até optar pela morte honrosa a mentira degradante.
A peça foi protagonizada na Broadway por Richard Gere, em Londres por Sir Ian McKellen, que no filme, estrelado por Clive Owen, é o tio Freddie. Também tivemos uma versão brasileira, no início dos anos 80, estrelada por José Mayer.
Em sua montagem, Furlanetto — Prêmio Shell de melhor diretor por Trainspotting e prêmio Arco-Íris de Direitos Humanos 2006 — traz ao palco um grupo de atores que trabalham juntos desde 2000.

ELA gostou\o/

"É gratificante ver um elenco jovem se entregar a um trabalho sério de bom teatro". Bárbara Heliodora

É emocionante. Snif ~”
Corre que ainda dá tempo de você ver. Eu vou pela terceira vez! “)

Posters da peça e do filme

O Teatro João Caetano fica na Praça Tiradentes, s/nº.

Informações: (21) 2299-2141

terça-feira, 29 de julho de 2008

Diálogo

_ Por que esse jogo de sedução comigo?
_ Eu? Jogo? Você! Não entendi?!

_ Entendeu sim. Você sabe o que eu quero é o mesmo que você quer. A diferença é qu’eu estou disposta a tudo para te ter. Já você tem medo... se esconde de você mesm... dos seus desejos... Sei que teme a praça pública.
_ Por que acha isso?
_ É como eu te vejo... te sinto.
_ Mas eu não sou assim...
_ Sei que não, você é bem mais que isso. Mas deixe emergir o seu verdadeiro eu... aquele qu’eu quero...
_ Você me ama?
_ Posso vir a amar.
_ Como? Por quê?
_ Amo teu riso, tua voz, teu olhar, teu corpo... amo cada parte sua. E não há uma razão, apenas aconteceu d’eu te amar. Mas o que amo não é tangível...você não permite.
_ Não sou indiferente a você. É qu’eu gosto...
_ Você gosta de não ser você?
_ Como?
_ Você ouviu, não vou mais insistir. Quando estiver pronta, me procure...talves eu ainda esteja aqui... a sua espera.
_ Não vá!
_ Tchau!
_ A breve...

svieira

Realidades Bizarras

Quando a gente pensa que já viu de tudo na TV, que nada mais nos surpreenderá, eis que ela nos pega novamente. As bizarrices da vez são os novos programas da MTV. Em um deles, o reality show A Shot at Love With Tila Tequila, a bisexual tem que escolher entre 16 homens e 16 garotas, quem vai namorá-la. Todos convivem numa mansão e a cada episódio há a eliminação de um participante de cada sexo.
Tequila, versão norte americana da Sabrina Sato, é cantora e dançarina. A nãosei ficou popular nos Estados Unidos graças ao site de relacionamentos MySpace (1 milhão de amigos - 2,9 milhões de visitas).
A primeira temporada teve mais de 6 milhões de telespectadores nos Estados Unidos e Tila escolheu um homem! Agora =/
O outro programa, Fur TV, produzida pela MTV inglesa, traz o dia a dia de três bonecos fantoches e suas singularidades: Fat Ed é fortão, desbocado, impaciente e alienado. Ele adora assistir filmes como O massacre da serra elétrica e espancar o Mervin (come ele às vezes também). Acho ele meio Barbie... O Mervin é um grandessíssimo idiota. Vive sendo usado e passado para traz pelos amigos, e seu maior hobby é tocar punheta (faz isso quase que o tempo todo!). Ele com certeza é gay. Lapeño é o cara, digo, o boneco! DJ, brasileiro, inteligente, sensível e pegador, 100% verde-amarelo. Teve que fugir do Brasil porque comeu a mulher de um traficante (nenhuma mulher resiste a sua lábia). É o fodão!
O interessante da série é os bonecos contracenarem com seres humanos.
Regada a muito sexo, brigas, drogas, hip-hop e muito humor, a Fur TV rompeu a barreira da TV por assinatura e invadiu a internet. No YouTube encontra-se varios vídeos com as situações bizarras em que eles se envolvem. O que era para ser um curta metragem, a ser rodadoda pela Warp Films em 2004, veio a preencher o buraco, de desenhos para a TV com temáticas adultas, deixado pela dupla Beavis e Butthead nos anos 90, com a promessa de vida longa.
Tiro certo para audiência da MTV, que é composta por jovens fantoches dessa temática.
Afinal, depois que a Globo, comprou e tornou "o maconheiro fantástico", acho que tudo é possível de na TV de hoje. Chora^^

Cine Íris


Estava diante de mim, bela.
Fiquei estagnada perante esplendorosa visão.
Na neblina nicótica que nos cercava, a aproximação.
Conversamos sem que uma única palavra nos saltasse ao lábio.
Era mágico o momento,
Nos pertencíamos, nos completávamos,
E nem a orgia sonora nos despertaria.
Mas o infortúnio quebrou o encantamento.
Ela partiu, despedindo-se com um leve sorriso.

Adeus Diana. Até a próxima caçada!


svieira

Ilustração:
Diego Manuel

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Será que é fake?!

Estava zapiando a net, quando me deparei com fotos da Luiza Brunet e sua filha, Yasmim. Elas teriam posado nuas para o fotógrafo Terry Richardson (o rei da pornografia fashion), e que este trabalho está no livro Rio, Cidade Maravilhosa. O livro conta com artistas como Paulo Vilhena e outros.
Agora gente, ou silicone da Yasmim ficou muito ruim, ou essas fotos são montagens! Afe!^^
castigo

Fale mal, mas fale

O homem sempre procurou meios para se comunicar. Através de gestos, sinais, símbolos ou sons, buscava transmitir idéias, pensamentos e até sentimentos. Tudo começou na pré-história, onde o homem pintava seu conhecimento de mundo para os que viriam após ele (ficaram também conhecidos como os primeiros pixadores da história). Um desenho podia dizer muita coisa, como: “_ Neanderthal tá pegando a Evinha Parreira, aí!”; “_ Caraca! A Evinha! Cara, ela já saiu com geral!”

Esse método se sofisticou com a escrita egípcia. Os hieróglifos eram o mais moderno meio de comunicação de sua época e ainda ajudou algumas culturas a desenvolverem o alfabeto, pois homem percebeu que ao juntar uma ou outra letra criava palavras que significavam algo para ele e seus semelhantes: “_ Zeus! Será que César exerga que a Cléo está traindo ele com o Marcão?!”.“_ Eh! Ele não dá sorte no amor, né!? Vive levando punhaladas, o coitado!”

Mesmos os povos primitivos e que não desenvolveram a língua escrita achavam um meio de fazer um inferno entre si e os outros... digo se comunicar: “ Tum-tum-tum... Vamo invadir sua aldeia!” ou “Tum-tum-tum... Guidá tava na casa de Noca. Aí, Calu chegô da caçada e pegô eles furunfando. Que fraga, sá menina!”. Ou usavam sinais de fumaça, mas com a mesma finalidade... “Vumpt,vumpt, vumpt... Vamo invadir sua aldeia!" ou “Pocarontas tava se atracando no riacho cum homem-branco, haw!”
Na idade média o homem usou de vários artifícios para se comunicar. Produziu os primeiros livros... Imaginem rolos e mais rolos de papiros escritos à mão! Crê?! Havia também os proclames em praça pública ao som das clarinetas da Banda Os Arautos do Rei; o pombo-correio... Mas como sua chegada era incerta, institui-se a figura do mensageiro, nosso carteiro de hoje, garantindo assim a chegada da mensagem: “Escrevo-lhe esta para contar que a Princesa está flertando com o Duque de Stanford, o que já é de conhecimento de toda a Corte, e que só Vossa Alteza não se dá conta de que um adorno real a florescer em sua fronte. Pobre Majestade!”

Ah, mas isso foi até a chegada de um nerd, Gutenberg (o cara), que inventa a Imprensa (como se já não houvesse). Comunicação em massa, comunicação para as massas... O boca-a-boca se sofistica e passa a ser de mão em mão. No séc XIX , o homem descobriu como enviar mensagem mais rápido e de face a face da Terra. Foi graças a outro nerd, Samuel Morse, o Samuelsinho. Ele criou o tataravô do messenger, o Telegrafo (até é hoje usado quando alguém precisa de ajuda e não quer pedir para Iemajá). Fora isso era: “B0-.2D.-P7.-J5.-K3.-2L... Kennedy está de caso com atriz de Hollyood.”; “ D1.-H7.-J5.-K3.-BF.-2L... O dele tá na reta e ele nem se toca, é vacilão mermo!”.

Outras grandes invenções dos nerds foram: o rádio, ao transmitir a mensagem por ondas sonoras; depois a tv que transmitia som e imagem ao mesmo tempo, esta última, para alguns, a maior invenção do séc XX, mas há quem diga ser ela o grande mal do século e responsável pelo que nos tornamos, “Os Teletubies”. Gostando ou não, a verdade é que todo mundo assiste: “É Fantástico! Angelina Jolie e Brad Pitt discutem se vão adotar mais uma criança flagelada!”; “Cantora Madonna, se defende e diz que não foi jogada de marketing a adoção de criança africana. Veja, veja!”. É o pânico na tv!

Tido como o veículo mais importante da história da comunicação, o telefone foi inventado, por outro nerd, Alexandre Graham Bell, em 1876, para facilitar nossa comunicação. Claro que não se compara nem de longe ao que entendemos hoje por telefone, mas o conceito estava lá e cumpria bem seu papel:“Disc-disc-disc...vrumm... Disc-disc-disc...vrumm... Alôôo, Joanaaaah?! Tá me ouvindo, mulé?! Tenho uma pra ti contar! Alô?! Joanaaaah?!”

Pelo telefone, podemos falar, enviar fax, acessar a internet... Internet? Bem, dois nerds (eles de novo!), após um processo de décadas de desenvolvimento da informatização da comunicação, desenvolveram o primeiro microcomputador, Apple I, um ano depois da fundação da Microsoft, pelo nerd-mor Bill Gates. Eis que, um europeu (quem diria), Tim Berners_Lee, como não quer nada cria a World Wide Web (WWW), a tataravó da Internet. Ai já sabe, né!? Deu-se a desgraça! Foi aberto o Portal do inferno! O que se falava, agora pode ser visto no YouTube! Cicarreli que o diga! Hoje há transmissões via satélite, onde que qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo tem acesso às imagens e sons veinculados na grande rede... É quase uma teleconferência! Você é convocado opinar ou votar sobre assuntos importantíssimos, como: Quem vai para o paredão do BBB8000? “Tec-tec-tec... O que achou do último BBB?” “Tec-tec-tec... Adorei, menina. É a única coisa que presta na tv !”
E se tiver alguma dúvida, joga no Google... por enqunto."Tam-tam-tam-tantaram-tantaram, tam-tam-tam-tantaram-tantaram..."

Para onde mais pode evoluir nossa comunicação? \o/

Percepções no pântano

Apesar da idéia enunciada pela autora, seu título, Margens do pântano, não dá pistas ao leitor sobre o tema que será apresentado em seu ensaio, porém ao desenvolvê-lo, através de metáforas e citações da obra que a motivou a escrevê-lo, ela explica a estética literária da mesma, onde seu autor brinca com as palavras em busca de novos significados (novas percepções), e assim rompe com os padrões literários estabelecidos.
Ana Maria de Alencar desenvolve seu texto propondo a análise da obra em seu contexto literário, onde “o peso das convenções” (p19) é posto em xeque por Gide, quando ele “questiona o espaço atribuído à norma” (p19); antropológico, em que “a capacidade vivencial, compreendida como fato de consciência, distingue o homem dos outros seres da natureza” (p19) e o filosófico, onde “o sol de Gide é de uma outra natureza que o sol de Platão”, em que “seu olhar procura ver onde a razão é cega” (p.21). Assim ela tenta responder, sabendo que não há “uma” resposta, “o que é Paludes”, pois a obra é “um espelho” (p.20), onde é preciso “abrir os olhos, saber olhar e ver” (p.22).
Sem contradições ela consegue, em seu texto - que tem a formalidade esperada, mas não excessiva -, preparar o leitor para Paludes. Ao perguntar e responder a obra, sem ser redundante, repete o jogo de Andre Gide para que o leitor encontre a essência de Paludes, que é a subjetividade.
Mesmo sem ter lido Paludes, através deste ensaio, o leitor será capaz de alcançar a intenção do seu autor em escrevê-lo, e se sentirá motivado a ler a obra e encontrar suas significações.







Ilustração: Capa do Livro Paludes
Capa de Margens da Literatura



quarta-feira, 23 de julho de 2008

Mais terrorismo midiático














Em carta aprovada semana passada pelos mais de 800 publicitários presentes no IV Congresso Brasileiro de Publicidade, realizado em São Paulo, verificamos a denuncia de “iniciativas de censura a liberdade de expressão comercial”, inclusive as mal intencionadas, e a defesa da livre iniciativa, da liberdade, de escolha do consumidor e de expressão comercial.
O texto afirma que a publicidade “não causa obesidade, alcoolismo ou acidentes de trânsito”, e que “é ela que vibilializa, do ponto de vista financeiro, a liberdade de imprensa e a difusão de cultura e entretenimento para toda a população”.
Essas palavras receberam o apoio dos ilustres palestrantes do congresso, João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, e Roberto Civita, do Grupo Abril.
O que me lembra Voltaire (1694-1778): “Seria cômico se não fosse trágico”.
O manifesto foi motivado pelas constantes críticas dos órgãos de defesa do consumidor e de setores do Governo Federal, como o Ministério da Saúde, a falta de ética de alguns anúncios.
Mais uma vez é usada tática de qualificar como “censura” a tentativa de regulação de estatal na mídia, a acusação feita pelos “barões da mídia”, para agradar seus anunciantes, é a mesma empregada para sabotar o PL 29 do deputado federal Jorge Bittar (PT-RJ), que pretende democratizar a TV a cabo no país.
Ora, a televisão nada mais é que concessão pública, logo deve se submeter às necessidades do povo!
Novamente, o velho terrorismo midiático quer difamar uma iniciativa que vai contra seus interesses, e não importa que essa mesma iniciativa seja em prol do bem comum de toda sociedade brasileira.
O curioso é que os publicitários ignoraram, nos três dias do encontro, o debate sobre uma distribuição mais justa da verba publica, onde a maior parte é destinada a poucos “privilegiados”.
Como dizia Marx: “As idéias dominantes nada mais são do que a expressão das classes dominantes”.







Vida blogueira nas telas

Nome Próprio é uma livre adaptação dos livros Máquina de Pinball e Vida de Gato, e de outros textos publicados por Clara Averbuck na internet.
Produzido e dirigido por Murilo Salles o filme conta com uma blog para sua divulgação, nomepropiofilme.blogspost.com. Lá encontramos curtas do diretor e trabalhos de internautas.
Clara, para quem não lembra, foi uma das precursoras dos blogs pessoais no Brasil. Depois de ter trabalhado no extinto, e pioneiro, CordosOnline, monta seu blog (em 2001), o aclamado brasileira!preta. No ano seguinte ela publicou seu primeiro livro, Máquina de Pinball, que conta a história de Camila (seu alter ego), uma mulher moderna, que sonha ser escritora e que por esse sonho passa a postar seus dramas e paixões em seu blog pessoal. Ainda publica (em 2003), Das coisas esquecidas atrás da estante – reunião de textos publicados no seu blog em e alguns inéditos. Em 2004 lança Vida de gato, seu último livro, em que Camila reaparece em busca de um grande amor.
Clara matem o sucesso que obteve na net e posta hoje no adioslounge.blogspot.com. Ela ainda está envolvida em outros projetos: o roteiro de uma série para a MTV, o lançamento do livro “Eu Quero Ser Eu”(por este foi uma das contempladas pelo Programa Petrobrás Cultural), a ser lançado pela Editora Cosac Naifye e está finalizando o livro “Nossa Senhora da Pequena Morte”, uma parceria com a artista Eva Uviedo, programado para lançamento pela Editora do Bispo.
Agora saia da frente do computador por umas horas e vá conferir essa história no cinema mais próximo de você.

Rainha do axé levanta a bandeira

Durante a gravação a gravação do novo DVD da banda Cheiro de Amor, em 02 de julho, no Forte São Marcelo, em Salvador, a cantora Daniela Mercury, segundo dizem realizou seu grande sonho: beijar uma mulher no palco.
A artista já teria proposto um beijo triplo entre ela, e as cantoras, Marina Lima e Paula Toller, que não toparam a “brincadeira”, para sorte de de Alinne Rosa, vocalista da banda Cheiro de amor. Ao interpretarem a música “Uma noite e meia, ela entrou no “jogo de sedução” de Daniela e acabou sendo brindada com um beijo. Aliás, foi uma puta pegada! Mas Alinne resolveu minimizar dizendo que gosta de homem e que foi só um carinho de amigas. Hum...
Para quem não sabe, ano passado rumores diziam que Daniela estava namorando uma arquiteta de Nova York, o que levou Marilia Gabriela afirmar em seu programa na GNT: “Você agora está nomorando uma arquiteta...” No que Dani respondeu: “É verdade, mas ela não é arquiteta”. Ela teria dito ainda a uma revista que “existem muitos boatos por aí a seu respeito, e que não é sempre que vive publicamente as coisas”.
Talvez o beijo na “amiga” tenha sido a resposta da cantora a todo esse interesse em sua vida particular.
Quem amou a atitude da estrela, foi a comunidade gay, que no último carnaval teria debandado do boco “Os Mascarados” para o seu bloco, Crocodilo, depois do casamento de Margareth Menezes com um homem.
A performance de Mercury em Salvador foi de uma magia tão envolvente quanto a que a música diz, e culminou com o beijo em Aline. Beijo este de plástica perfeita e que atinge o resultado pensado pela artista: o debate sobre o direito de termos nossa opção sexual respeitada.
Feitos como esse, só divas como Daniela Mercury e Madonna ousam realizar, pois estão acima do bem e do mal, do certo e do errado, do conceito e do preconceito.
Aplausos para ela!^^
Fonte: Axezeiro e G1

The Week faz um ano no Rio

A boate comemorou sábado, 19 de julho, seu aniversário de 1 ano de Rio de Janeiro, em grande estilo. Trouxe para a festividade o DJ austríaco Peter Rauhofer, que comandou a pista que tinha cenografia assinada, por ninguém mais que, Gringo Cárdia: ele instalou na pista e em outras áreas da casa, painéis que reproduzem siluetas de homens, mulheres e folhagens e que são revestidos por espelhos. Painéis, estes, feitos por alunos da ONG Escola Fábrica de Espetáculos- Spectaculu, que foi criada para ensinar técnicas de artes visuais a jovens de comunidades carentes da cidade.
Gente, eu ainda não vi. Mas uma gay, amiga minha, me disse que está um luxo!
O sucesso obtido em outras cidades do mundo parece que se repetiu por aqui, e por isso a comemoração vai ate 26 de julho, com um programação dedicada ao púbiclo que curte música eletrônica e que como eu ainda não conferiu o new look da boate.
Os ingressos variam de R$40,00 a R$65,00. Se joga!

The Weel Brasil

Em boca fechada entra mosquitos

O brother da Madonna quer sacudir a vida pacata em que ela vive agora – uma mulher bem casada, mãe de três filhos e adepta da cabala. Nem de longe lembra a Madonna de outrora.
Christopher Ciccone lançou a biografia não autorizada, Life with my sister Madonna, que chega a s livrarias repleto de reclamações do irmão insatisfeito.
Christopher, que já foi estilista, secretário e diretor da pop star, a acusa de ser mandona, egocêntrica, de sofrer de insônia e de viver para o trabalho. E ainda dispara que Madonna grita com as pessoas e sua muito.
O cara não perdoa nem o genro, a quem acusa de homofobia, ao afirmar, segundo relatos na mídia, que Gay Ritchie não gosta dele por ele ser gay.
Ora, o que essa gay quer é assunto!
Ele sempre viveu a sombra da irmã e agora quer um pouco de holofotes sobre si. Acho que apesar de tão próximo a irmã, ele não percebeu que quem trabalha sua, e que para chegar ao patamar de Diva da Pop Music é preciso muito suor, lagrimas, gritos e sobre tudo talento – coisa que a bicha não tem, já que apelou ao velho truque de falar mal do parente famoso para ganhar dinheiro.
Quanto a Madonna meu amor, ela está mais poderosa que nunca! Após o lançamento do seu álbum, Hard Candy – que já estourou vários hits nas paradas de sucesso mundo afora -, vai sair em mais uma turnê gloriosa. Sticky & Sweet Tour, a nova turnê da star, começa no dia 23 de agosto no País de Gales.
Nós daqui faremos uma corrente positiva para que ela brilhe cada vez mais e que confirme sua vida ao Brasil para os shows no Rio e São Paulo.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Que desordem urbana, que nada. O buraco é muito mais fundo.

Em cartaz até 30/06 o espetáculo “A ordem do mundo”. O texto inédito da escritora Patrícia Melo, conta com a interpretação de Drica Moraes, leva a assinatura de Aderbal Freire-Filho, e que marca a primeira parceria da atriz com o diretor.
Em seu primeiro monólogo a atriz e aborda questões cotidianas e existênciais do ser humano contemporâneo sob a visão feminina. A personagem é uma mulher contemporânea culta e inteligente. Uma pesquisadora com a profissão fictícia de ler todos os jornais, analisar e classificar as notícias, no que seria uma tentativa de entender e ordenar o mundo. Todos os assuntos são fontes de trabalho: economia, política, meteorologia, desastres ambientais, obituários, atentados internacionais e o que mais estiver na pauta no dia.
Apesar de ser muito pessimista, ela vê o mundo com humor e sarcástico. Acaba por utilizar dos mesmos critérios usados no trabalho para análise das suas próprias situações cotidianas e dos relacionamentos amorosos.
O cenário com elementos simples nos remete a uma editora de jornal, onde a nóticia é "forjada", onde o novo dia é contruído. É um lugar misterioso, que lembra uma repartição pública ou um escritório abandonado, ou seria ambos? Observada o tempo todo por câmeras que reproduzem os seus movimentos em monitores de televisão, a personagem trabalha entre pilhas e pilhas de jornais espalhados pelo local.
"A ordem do mundo" olha para a sociedade de hoje e constata que esta está vulgarizada e refém da mídia espetacularizadora. Aponta que o mundo todo está doente devido ao desenvolvimento tecnológico e que não adianta apelar ao divino, pois ele, pode ouve nossas preceses, não existe em nossa realidade globalizada, "ele é só uma cadeira de rodas vazia".
Se organize e vá ao teatro conferir.

Fotos: cartaz, cenário, desequilíbrio.

Cartão de visitas



Algumas pessoas acham que eu tenho que ter este espaço,
e que não tê-lo é negar ao mundo meu olhar sobre ele.
Bem, cá estou para falar do que vejo, do sinto ou percebo...
Falarei do visível e invisível a meus olhos,
E digo: Enxerguem!




Foto: Óculos