quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A pedra que me acertou (Revelação)

Tudo começou no dia 12. Ás 6hs da manhã recebi um torpedo com um convite para ir a praia do meu Coração. Mas que depressa respondi que sim. Na praia conversávamos, rimos, e quando ia lhe contar um caso de carnaval me disse que já sabia, que a Gata tinha contado tudo. Pensei que falava de outro carnaval, mas a Gata contou de “um certo carnaval em Nárnia”. Fiquei surpresa, mas não neguei não. Falou ainda que sabia dos meus sentimentos e que nunca havia percebido nada, nem as minhas investidas. Levou tudo na amizade e brincadeira. Cata! Fiquei bege. Apesar de ter ficado loca na hora com a Gata, hoje lhe sou grata. Ela acabou revelando o segredo de Tostines que se arrastava por falta de atitude minha. Feito, tudo as claras. Passamos uma tarde agradável... Mas a noite. Bem a noite nos encontramos na Lapa e uma amiga ficou rezando minha cabeça a noite inteira. Que ódio! Quis matar a infeliz! No dia 14 meu Coração fez niver, não o vi, só nos falamos por telefone... A gata resgatou... Que se foda a Cerbino! Ela me restou algo que estava morrendo e que agora não consigo mais deixar de querer. Como eu quero! A semana me passa e sofro em pensamento... Sexta passada quis dar o nome para esquecer, mas acabei caindo na Lapa mesmo. Notas sobre esta noite: Jandira "deu o nome" no samba lá nos arcos; o Boto “perdeu” para o Patrique (olha a faca!). Que situação! Efim... Fiquei face a face com o Adebisi de OZ (um amor de pessoa).
Uma semana sem notícias do meu Coração... Amar é uma merda.



terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mel

Ó abelha rainha

Faz de mim um instrumento

De teu prazer, sim, e de tua glória

Pois se é noite de completa escuridão

Provo do favo de teu mel

Cavo a direita claridade do céu

E agarro o sol com a mão

É meio dia, é meia noite, é toda hora

Lambe olhos, torce cabelos

Feticeira vamo-nos embora

É meio dia, é meia noite

Faz zum-zum na testa

Na janela, na fresca da telha

Pela escada, pela porta

Pela estrada toda à fora

Anima de vida o seio da floresta amor empresta

A praia deserta zumbe na orelha, concha do mar

Ó abelha boca de mel

Carmim, carnuda, vermelha

Ó abelha rainha

Faz de mim um instrumento

De teu prazer, sim, e de tua glória.


Interptere: Maria Bethânia
Composição: Caetano Veloso e Wally Salomão

Aiaiai... amar é uma merda!


Foto





sábado, 6 de setembro de 2008

A pedra que me acertou:"Libertas que serás tamen"!


Depois da pausa tendinite finalmente recebi minha alforria, no último dia 03, e essa data entrará para a história! Pelo menos para a minha história. Neste dia deveria retornar da pausa, mas decidi não ir ao ilê, pois iria participar de um fórum de propriedade intelectual das Marcas. Estava a espera do metrô quando recebi a boa nova da querida: minha RAF estava a minha espera! Assinei, tô liberta. Assim que terminou o fórum fui correndo pegar minha carta de alforria. Sem olhar para trás, lamento apenas os amigos e olho a frente.
Na Facu, após minhas contestações e reivindicações, justas, fico estigmatizada como agressiva.

Quase enlouqueci, pois não conseguia comparar os ingressos para Madonna pela net, corri para o Maraca gongei horas no sol ilhada por cambistas, que ódio dessa gente! Funcionários do Maracananzinho retiram os cartazes do show da bilheteria e decretam que os ingressos acabaram definitivamente! Me desespero! Como assim? Eu não verei Madonna, não concebo! Lágrimas começam a brotar. Ódio e auto-piedade me tomam. Começava a olhar pra’quela gente que eu detesto como minha última salvação, quando um milagre aconteceu...Um homem que havia comprado com a namora ingressos para a família do norte, aparece na bilheteria para tentar devolver o ingressos que comprou e solicitar estorno no cartão, pois a família não viria mais. No desespero, eu e outras doidas arrastamos a gay do ataque dos cambistas e conseguimos comprar dele os ingressos pelo preço da bilheteria. Deus existe!

Depois de tanto sofrimento, descubro que Madonna fará outro show no Rio. Aiaiaia... Tenho que rebolar para conseguir comprar dessa vez. Quero ir aos dois!

Na sexta-feira durante uma pizza algumas peças se movem no tabuleiro. E eu que cai no blefe da outra. Eu macaca velha, cai. Acreditei que ela fosse bobinha! Tola eu. Saímos da pizza direto para Casa de Jade encontrar a Gata. Finalmente pude comemorar a abolição. Demos nosso nome e hoje tô craquelê. Vou fica em casa fazendo a pele...meu Coração está vindo.


Foto: Ingrid Betancourt